quarta-feira, 9 de junho de 2010

declarações

.A Explicação.
Se há algo a ser declarado, de princípio o algo há de ser explicado

O amor é filme, segundo Lirinha

O amor é calor que aquece a alma, segundo Jota Quest

O amor é fogo que arde sem se ver/É querer estar preso por vontade, segundo Camões

O amor é substantivo abstrato, segundo a gramática

Envolvente, acolhedor, quente, abstrato, trato, e blá blá blá

E é tanto blá blá blá, que crio minha concepção
O amor é música, a música mistério
Ninguém sabe de fato declarar o real motivo de se gostar de uma música
Naturalmente gosta, é cada um com seu g
osto,
Com sua melodia preferida, são as singularidades de cada um

Há melodias que acalmam

Há melodias que agitam

Há melodias que envolvem

Há essas melodias, entre tantas outras
Mas são tantas, tantas mesmo, que só tenho a me perguntar:

Por que gostar delas, de um modo tão diferente,

Dando mais importância pra uma do que para outra?
Não há resposta, simplesmente não há

Amor é música, não se explica

Mas todos sabem que é bom, que faz bem, e até mesmo mal
Aquele mal necessário que alguns nos ensinam
E agora volto ao princípio, para fazer de fato o que havia de ser feito


.A Declaração.
Declaro tudo isso à Nostalgia, de 2008, 2009, desse pedaço de ano que já passou
E o resto que há de vir de 2010
Ah... a nostalgia
Quando começamos a nostalgiar...
Aí vindes outra vez inquietas sombras
Bate a saudade extremamente grande, a falta antecipada...

Mas aprendi, com certas pessoas, que se há de haver saudade, de haver falta

É porque carregamos muitas histórias boas para contar, muito boas mesmo

Então é isso, declaro a nostalgia

Declaro meu amor à vocês, à todos vocês
E acabo sem ponto final
Porque amor pra mim é para sempre
...

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