sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Dedicado ao mundo
Quando você consegua atravessar um rio, você tem que ter certeza de que quer estar do outro lado, certeza de que irá ser feliz do outro lado, pois se por anseio você quiser voltar não é sempre que terá sorte de conseguir cruzar o rio de volta, ele poderá ter secado e estar fundo demais, ou ele poderá estar em cheia com correntezas fortes demais, em nenhuma das situações é bom se arriscar. TENHA CERTEZA AO ATRAVESSAR DE UMA MARGEM À OUTRA. Não é sempre que pode-se voltar atrás.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
à noite
dois amigos conversavam, jogando conversa fora enquanto esperavam por alguém. discutiam sobre o dia a dia, sobre a vida e sobre seus objetivos de ser. um deles comentava que tirara a conclusão sobre sua vida, que seu caminho a seguir estava claro, uma consolidação posta e aceita. o segundo questionava a incerteza que adorava andar atrás de sua vida e dizia que gostaria de descobrir o que nasceu para ser. e conversavam sobre vocações e descobertas para fazer ou não isso ou aquilo. enquanto declaravam, eu descubri que posso fazer isso , eu descubri que posso e gosto de fazer aquilo, a terceira pessoa, o alguém por quem esperavam, chegou e se intormeteu na conversa:
-Todo dia quando acordo eu me descubro.
gera dor ou comodismo
Nós quase sempre procuramos por novas formas de sofrer e nunca novas formas de ser feliz. Talvez seja esse um dos maiores problemas dos seres humanos, o comodismo de ficar reclamando do sofrimento e não fazer nada para mudar, nada. Talvez estejam esperando por uma panacéia que tenha adequamento à tudo e à todos. Esta não chegará. E então ficam sofrendo e reclamando do sofrimento, ficam se desgastando aos poucos, adquirindo uma espécie de isquemia que ataca ao corpo todo, gerando mais dor, gerador.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Tudo Certo e Nada no Lugar
Assim se encontrava a vida em uma vila não muito distante e também nem um pouco única no mundo. Mas quem haveria de ser Serafim para mudar essa história. Não aceitava, contudo acreditara uma vez que não tinha forças suficientes e nem a audácia para confrontar tal fato que já havia sido aceito por quase todos que ali habitavam. Essa única vez foi suficiente para adormecer a possibilidade de mudança. Serafim começara a tentar a adaptar-se à essa nova vida, nessa vila onde ninguém se entregava totalmente, onde ninguém se deixava ser por completo. Serafim ficava se perguntando como as pessoas podiam viver assim, sem viver intensamente e ficava tentando achar onde estava a felicidade destas pessoas. Tinha dias que virava sombra de gente pra ficar observando se essa gente não havia deixado a felicidade cair pelo caminho pra poder devolver à esta. Certa vez nessas andanças a trás de gente, conheceu o Ágora, que aparentava ser a pessoas mais nativa dessa vila, era uma pessoa sem graça, sem sal aos olhos de Serafim e ainda assim era muito feliz, pode ter certeza que havia nascido nessa vila e desde pequeno se acostumara com essa vida, era o que Serafim pensava. Apesar das diferenças os dois tornaram-se amigos. Ágora um dia perguntou à Serafim: -O que são essas pequenas coisas de que você sente tanta falta? -São tão pequenas mas fazem tanta falta, tanta diferença. Um deitar-se na grama pra ver estrelas, cantar ao de todo dia, chorar aos fins de tarde, dançar venerando a noite, ver uma lua no céu, ver outra lua no mar, gostar de um lugar onde a falsidade não vigora, coisas simples que podemos sempre estar mantendo-as ao nosso redor. Segundos, minutos, horas, dias, semana, meses, anos passaram-se. Ágora, que antes só se importava com o presente, aprendeu com Serafim a preservar o passado, dar importância às bases e às essências da vida. Já Serafim se desgastara com o tempo, seu corpo, sua alma foi cedendo, o peso de querer mudar o mundo era muito grande. Um dia, de pernas bambas, não sustentou mais o peso da carne, cedeu, caiu ao mundo que julgava infeliz. Ágora tinha ido visitá-lo, não acreditara na cena que encontrou. Sem mais, nem manos, diante de sua indignação, escreveu um bilhete: "Você que me ensinaste a enxergar a beleza de todos os tempos, você que me ensinaste a viver e ser feliz de verdade com as pequenas e simples coisas da vida, você não existe mais? Aonde se encontra o você que eu conheci? Talvez você não seja mais você, o que é uma pena, um você que exalava tanta felicidade no meu mundo mesmo não se encaixando nele. E no momento, aonde não há nada em ordem, as pessoas enxergam tudo certo, mas eu não, pois você não pode se entregar, você não pode ceder ao peso de virar todo mundo, você deveria se assegurar de sua singularidade de ser. Um dia Serafim chegou a ser a fim de mudar o mundo. E agora Serafim? Será fim?"
sábado, 6 de agosto de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
.dia do amigo
"A imagem está onde o olho bobão pensa que a luz vem"
só ele mesmo pra fazer a gente gostar de física ;D
terça-feira, 19 de julho de 2011
escrito num caderno
fluxo de pensamento, se você for escrever, nunca acreditei nisso, tudo que lhe vier a cabeça, como um momento dadaísta, como disse o Jeh, bom eu acho que não dá certo porque, pelo menos eu, fico pensando no que eu to pensando pra escrever no papel, só acabo pensando mesmo em escrever no papel, o que eu vou escrever no papel, pensar no papel, pensar, papel, pastel e aí a gente distraí o pensamento e pensa em pastel, porque papel sempre me lembra pastel e pensar no papel, pensar no pastel, fluxo de pensamento, mentos, pastel é muito bom, papel também é muito bom, pois quando você não tem o que fazer da vida como eu agora nesse instante você pega o papel você pega uma caneta, minha caneta preta preferida e começa a fazer fluxos de pensamentos, não a fazer, porque você sempre faz o tempo todo, e não tem como começar a fazer uma coisa que você faz o tempo todo, na verdade você começa a perceber o que você sempre faz, e eu devia estar dormindo, mas é que eu não estava com sono, e escrever sempre me dá sono, quase sempre, sem generalizações, mas então agora eu estou com sono, dá para perceber a diferença de letra da primeira linha para o momento de agora; primeiro lugar da Univap, Rádio e TV, é nóis que tá, nunca pensei que fosse um dia ficar em primeiro lugar de alguma coisa decidido por meio de provas, mas é isso ae primeiro lugar, aí nós vemos que começar a pensar em pensar que nossa eu ainda tenho chances rs muito, muito sono, todo mundo devia escrever para ficar com sono. E agora José, que a festa acabou, que a luz apagou ;*
de uma oficina
Cena 01 (int. - tarde - delegacia)
Advogada chega e encontra a esposa
Cena 02 (int. - tarde - cela)
Esposa conversando com o prefeito
Prefeito assistindo Tv felizinho
Autoria: Grungie, Ana, Camila, Edilaine, Marília
.
Advogada chega e encontra a esposa
ESPOSA
E aí? Ele já vai sair?
ADVOGADA
Nossa, a gente tem um problema
ESPOSA
Eles não acreditaram que o ovo era kinder?
ADVOGADA
Antes fosse isso... a liberdade provisória já está garantida. Mas a pena... tá valendo a pena.
Cena 02 (int. - tarde - cela)
Esposa conversando com o prefeito
ESPOSA
Que história é essa? O que está acontecendo?
PREFEITO
O que você está fazendo aqui? A advogada não te disse?
ESPOSA
Disse o quê?
PREFEITO
Que eu to livre
ESPOSA
Então, mas o que você tá fazendo aqui?
PREFEITO
Ué ... to livre de você. Geralda traz o papel do divórcio e o contrato da skype
ESPOSA
[fazendo escândalo]
Mas amor o que tá acontecendo?
PREFEITO
Oh carcereiro, some com essa louca daqui
Prefeito assistindo Tv felizinho
Autoria: Grungie, Ana, Camila, Edilaine, Marília
.
terça-feira, 21 de junho de 2011
guimarães
O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem...
Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando."
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem...
Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando."
domingo, 22 de maio de 2011
sábio melamed
NÃO CONFUNDIR FRAGILIDADE COM FRAQUEZA
FRAGILIDADE É O QUÃO RÁPIDO SE CHEGA AO ÂMAGO
E NÃO O QUANTO ELE AGUENTA
FRAGILIDADE É O QUÃO RÁPIDO SE CHEGA AO ÂMAGO
E NÃO O QUANTO ELE AGUENTA
sábado, 30 de abril de 2011
Dolores
Cria dores
Trai dores
Mata dores
Recria dores
Mata dores
Recria dores
Trai dores
Mata dores
Recria dores
............ Endo senfim
sexta-feira, 15 de abril de 2011
à madrugada
-Você está fazendo tudo errado!
-Fazendo o que de errado?
-A sua vida rapaz...
-Me perdoe, meu senhor, é que não tenho o script.
-Fazendo o que de errado?
-A sua vida rapaz...
-Me perdoe, meu senhor, é que não tenho o script.
domingo, 3 de abril de 2011
snob's
Essa loucura nunca me deixou sozinho
Achei que eu estava sem ninguém
Mas eu sempre fui em busca do caminho
Que me mostrasse o bem
mas louco é quem me diz e não é feliz ;D
Achei que eu estava sem ninguém
Mas eu sempre fui em busca do caminho
Que me mostrasse o bem
mas louco é quem me diz e não é feliz ;D
segunda-feira, 21 de março de 2011
dois contos, um filme, um teatro
"Estava em tudo e em lugar nenhum, e gritava: NÃO QUERO MAIS SER EU"
Assim, subitamente, Maria Lúcia acordara de um sonho que não era sonho, mas sim uma daquelas reflexões em que nós perdemos na distinção do que é real e o que é pensamento.
Levantou-se, agora observava um espelho e pensava: NÃO QUERO MAIS SER EU, essa afirmação não saia-lhe da cabeça. Por um instante lhe ocorreu a impressão de ter ouvido um resposta: QUAL EU?
Espantada, prende seu olhar fixamente ao espelho, e num tombo de lucidez, se perde novamente em pensamentos, perdida, sem rumo, sem chão, num plano complexo, complexado. QUAL EU? Existia mais de um eu em um só ser humano? Não sabia de fato responder a essa questão, mas no momento beirava a dúvida por se dizer que sim.
E se realmente houvesse de ter que ser sim essa resposta?
Maria Lúcia aceitou o sim, não quero mais ser eu, esse eu que todo mundo vê, que todo mundo sente, que todos presenciam, mas que no fundo não sou eu.
-Vontade de viver- era o que soava do espelho; Maria Lúcia queria viver o eu que tem como garantia aproveitar o sublime que a vida nos oferece, para que na hora de sua morte não viesse-lhe a cabeça a ideia de que não tinha vivido. E repetia Maria Lúcia:
-Quero largar tudo o que faço para fazer o que quero, quero largar tudo o que faço para fazer o que quero; quero fazer tudo o que quero e largar tudo o que faço. Eu quero largar tudo o que faço?
E nesse exato momento lhe veio a dúvida de qual eu era melhor para se ser, o eu que vivia na comodidade da vida como ela é, ou o eu da vontade de viver, o eu livre sem medo do ridículo; a dúvida era grande, densa, pesava-lhe em suas costas. E vontade de viver gritava por dentro: DEIXE-ME SER, Maria Lúcia, me acolha em seus braços, dê-me forças para existir, DEIXE-ME SER, Maria Lúcia.
Ainda com o olhar fixo no espelho, não estava compenetrada de que a vontade de viver era a melhor escolha, mas pensava deliciosamente como seria fazer tudo o que desejava, e deixar de ser esse eu que não era eu. Contudo, vinha a dúvida, esta existia. A dúvida era maior que a vontade de viver, a dúvida era maior, mesmo que de algum modo, a revelia dela lhe tivesse passado pela cabeça a vontade de viver, já era tarde, a comodidade talvez lhe caísse bem, era tarde, apagava a luz, não se via mais o espelho. Maria Lúcia era um só eu e dormia.
Assim, subitamente, Maria Lúcia acordara de um sonho que não era sonho, mas sim uma daquelas reflexões em que nós perdemos na distinção do que é real e o que é pensamento.
Levantou-se, agora observava um espelho e pensava: NÃO QUERO MAIS SER EU, essa afirmação não saia-lhe da cabeça. Por um instante lhe ocorreu a impressão de ter ouvido um resposta: QUAL EU?
Espantada, prende seu olhar fixamente ao espelho, e num tombo de lucidez, se perde novamente em pensamentos, perdida, sem rumo, sem chão, num plano complexo, complexado. QUAL EU? Existia mais de um eu em um só ser humano? Não sabia de fato responder a essa questão, mas no momento beirava a dúvida por se dizer que sim.
E se realmente houvesse de ter que ser sim essa resposta?
Maria Lúcia aceitou o sim, não quero mais ser eu, esse eu que todo mundo vê, que todo mundo sente, que todos presenciam, mas que no fundo não sou eu.
-Vontade de viver- era o que soava do espelho; Maria Lúcia queria viver o eu que tem como garantia aproveitar o sublime que a vida nos oferece, para que na hora de sua morte não viesse-lhe a cabeça a ideia de que não tinha vivido. E repetia Maria Lúcia:
-Quero largar tudo o que faço para fazer o que quero, quero largar tudo o que faço para fazer o que quero; quero fazer tudo o que quero e largar tudo o que faço. Eu quero largar tudo o que faço?
E nesse exato momento lhe veio a dúvida de qual eu era melhor para se ser, o eu que vivia na comodidade da vida como ela é, ou o eu da vontade de viver, o eu livre sem medo do ridículo; a dúvida era grande, densa, pesava-lhe em suas costas. E vontade de viver gritava por dentro: DEIXE-ME SER, Maria Lúcia, me acolha em seus braços, dê-me forças para existir, DEIXE-ME SER, Maria Lúcia.
Ainda com o olhar fixo no espelho, não estava compenetrada de que a vontade de viver era a melhor escolha, mas pensava deliciosamente como seria fazer tudo o que desejava, e deixar de ser esse eu que não era eu. Contudo, vinha a dúvida, esta existia. A dúvida era maior que a vontade de viver, a dúvida era maior, mesmo que de algum modo, a revelia dela lhe tivesse passado pela cabeça a vontade de viver, já era tarde, a comodidade talvez lhe caísse bem, era tarde, apagava a luz, não se via mais o espelho. Maria Lúcia era um só eu e dormia.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
![]() |
| Letras ;D |
O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério
O único mistério é haver quem pense no mistério
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor.
Mas abre os ohos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filosófos e de todos os poetas
A luz do sol não sabe o que faz.
E por isso não erra e é comum e boa.
Alberto Caeiro
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Clarice e a essência do mundo
"(...)Ovo é coisa que precisa tomar cuidado. Por isso a galinha é o disfarce do ovo. Para que o ovo atravesse os tempos a galinha existe. Mãe é para isso. - O ovo vive foragido por estar por estar sempre adiantado demais para a sua época. - Ovo por enquanto será sempre revolucionário. - Ele vive dentro da galinha para que não o chamem de branco. O ovo é branco mesmo. Mas não pode ser chamado de branco. Não porque isso faça mal a ele, mas as pessoas que chamam o ovo de branco, essas pessoas morrem para a vida. Chamar de branco aquilo que é branco pode destruir a humanidade. Uma vez um homem foi acusado de ser o que ele era, e foi chamado de Aquele Homem. Não tinham mentido: Ele era. Mas até hoje ainda não nos recuperamos, uns após outros. A lei geral pra continuarmos vivos: pode-se dizer "um rosto bonito", mas quem disser "o rosto" morre; por ter esgotado o assunto(...)"
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